24 junho, 2012

Existência fictícia - poema


Eu sou aquela que desconhece a estabilidade,
Sou um projeto que busca a existência.
Eu sou fruto consagrado da anomalia,
Sou a filha consangüínea da indiferença.

A estrada que caminho é a esperança
O vento que me assopra é a certeza
Confiança é o nome do meu chão
O meu céu atende pelo nome de fortaleza.

Eu sou aquela que está acima do superior
E que se curva diante da simplicidade
Eu sou aquela que duvida der um fato
Mas que faz da expectativa, uma verdade.

Sou a imperfeição expressa em carne humana
A única indigna de admiração
Eu rendo a Deus o meu louvor absoluto
Eu sou oculta, sou indigente, conspiração

Eu não tenho sequer identidade,
Não tenho certezas, personalidade, nem coração.
Eu fui feita apenas de sentimentos
Eu sou o pleno ápice da indistinção...

Tarcísia de Paula - Colunista
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2 comentários:

  1. Awn muito bacana o poema, parabéns!
    Adorei teu blog, parabéns pelo sucesso!!Estou seguindo viu?Se puder retribuir lá no Foolish Happy, ficarei feliz *-*http://foolishhappy.blogspot.com.br/
    xoxo

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  2. Ficou muito legal esse poema.
    Parabéns Tarcísia.
    Bjins.

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