17 novembro, 2011

Gomyde e a música

Olá gente, sabia que o autor parceiro do blog Maurício Gomyde além de escritor também é músico? E dizem que as músicas dele são ótimas!
''Como não havia muito o que fazer em Brasília nos anos 80, acabei montando uma banda, aos 14 anos. Pedi uma bateria de aniversário e ganhei. Coisa de mãe musicista, porque bateria é, em geral, o terror dos pais. Mas ela compreendeu, sabe o que é a música e quando ela entra no sangue. Minha primeira banda se chamava "Restus Humanus". Bom, uma banda com um nome desse jamais faria sucesso mesmo. O ponto alto da carreira foi quando literalmente acabamos com uma festa. Tocamos tão mal que a maioria foi embora do lugar. Vexame total! Ensaiávamos quase todos os dias na minha casa, e início de banda todo mundo sabe como é: você toca a mesma música o ensaio todo! Isso resultou em que um dia tive que comparecer à delegacia por conta da queixa dos vizinhos, que abriram uma ocorrência. O delegado mandou eu parar com aquilo! hahaha.Enfim, passada a fase inicial de quase toda banda, em que você faz um show a cada semestre (quando alguma alma caridosa resolve abrir as portas pra um bando de moleques), montamos uma banda chamada "Cygnus". A gente fazia covers do Rush (já tínhamos aprendido a tocar). Mas a banda quase terminou num show em que fizemos num festival no Colégio da Asa Norte. Um pouco antes de entrarmos no palco, resolvi ir ao banheiro. Quando baixei a calça, uma bomba explodiu. Destruiu o banheiro inteiro e eu não morri ou fiquei surdo por muita sorte. Coisa de menino, que bota bomba em banheiro de escola. O festival, que acontecia todo ano, acabou naquela bomba. Nunca mais fizeram. Aconteceu... Sobrevivi e cá estou!Em seguida, fui chamado pra integrar a banda "Anima Verba", que teve boa repercussão na cidade, gravando dois LP's. Participei do segundo LP, e quem não souber o que é um LP que me desculpe. Eu é que não vou tentar explicar. Tem gente que não sabe nem o que é CD, imagina um LP! rsrs Algum tempo depois, entrei numa banda chamada "Oskara". Aí a coisa ficou mais séria. Gravamos um CD no Rio de Janeiro, com o saudoso produtor Tom Capone. Época de muita diversão. No ano de 1996 a gente rodou, de carro, 36 mil quilômetros. Fomos a tudo quanto foi lugar pra fazer show. Bons tempos!



Em 1999 a banda acabou e montei o "Birinaite". Com este trabalho, começamos a tocar em bares de Brasília um trabalho de covers de rock nacional e internacional. Fizemos mais de 1000 shows nestes 12 anos. Bom demais! O Birinaite gravou um CD, com a produção do Leonardo Brandão.Em 2004 compus o grande sucesso do cancioneiro francês chamado "Lucienne". Esta eu cantei, toquei violão e gravei no quarto da minha casa. Rodou a internet e muita gente curtiu. Mas era de brincadeira só...rs.Em 2005 criamos a banda "Superaudio", pra tocar trabalho autoral. Gravamos um CD, chamado "O Tempo que Precisar", produzido pelo Kiko Péres (ex-Natiruts). O Birinaite passou a ser só cover. Em 2008 fomos a NY gravar o segundo CD, chamado "Minimax", desta vez produzido pelo Philippe Seabra, da Plebe Rude. A formação das duas bandas é a mesma, e no início de 2011 o vocalista saiu e todos passaram a cantar. Hoje eu faço, além da bateria, os backings junto com a banda, além de cantar algumas solo. Meu mestre Phil Collins é a inspiração.Pra conhecer mais o Superaudio: http://www.superaudio.com.br/ No final de 2010 gravei meu primeiro trabalho de compositor. Compus 9 canções, letra e música, e chamei a cantora Indiana Nomma pra dar voz ao projeto. Lançarei em 2011.''
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2 comentários:

  1. Ele é autor, cantor, compositor, baterista... Nossa, haja talento, hein! :P

    @minha_estante - Minha Estante

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  2. Concordo com o Bruno aí em cima, HAJA TALENTO!
    O livro já é ótimo, imagine nas músicas!

    Um beijo,
    Luara - @luuara
    http://estantevertical.blogspot.com/

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