"Paul Valéry: a serpente e o pensar", de Augusto de Campos - lançamento FICÇÕES EDITORA
A aguardada reedição revista do "Paul Valéry: a serpente e o pensar", de Augusto de Campos, está na gráfica, com projeto gráfico do próprio autor.
Sobre o livro:
Autor/Tradutor: AUGUSTO DE CAMPOS
Assunto: Ensaio/Poesia
ISBN: 9788562226021
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 120 (Com fac-símiles)
Projeto gráfico: Augusto de Campos
Formato: 14 X 21 cm
Páginas: 120 (Com fac-símiles)
Projeto gráfico: Augusto de Campos
Sinopse:
Iniciado em 1916 e publicado pela primeira vez em 1921, o poemaEsboço de uma Serpente, de Paul Valéry, impressionou vivamente escritores do porte de Joyce e Eliot. Na poética de Valéry a Serpente é o símbolo do pensar. Os Cadernos, escritos num período de 50 anos, entre 1894 e 1945, constituem uma constelação magnífica de seus pensamentos em linguagem aforismática.
Os textos aqui reunidos, a tradução do poema Esboço de uma Serpentee os fragmentos dos Cadernos, querem montar um ideograma do universo mental de Paul Valéry – do poeta-pensador ao pensador-poeta.
A Serpente que morde a própria cauda (”Eu mordo aquilo que posso”) é o tema do extraordinário escritor francês que, no dizer de Borges, “personifica os labirintos do espírito”.
Os textos aqui reunidos, a tradução do poema Esboço de uma Serpentee os fragmentos dos Cadernos, querem montar um ideograma do universo mental de Paul Valéry – do poeta-pensador ao pensador-poeta.
A Serpente que morde a própria cauda (”Eu mordo aquilo que posso”) é o tema do extraordinário escritor francês que, no dizer de Borges, “personifica os labirintos do espírito”.
Texto da orelha:
DOS “CADERNOS” DE VALÉRY
CONTRAOBRAS, CONTRA-ACABADOS
Estes cadernos são meu vício.
São também
contraobras, contra-acabados.
Estes cadernos são meu vício.
São também
contraobras, contra-acabados.
FÁCIL-DIFÍCIL
Meu fácil me enfada. Meu difícil me guia.
Meu fácil me enfada. Meu difícil me guia.
PODER E SER
Ser poeta, não. Poder sê-lo.
Ser poeta, não. Poder sê-lo.
DIFÍCIL = NOVO
O que é difícil é sempre novo.
O que é difícil é sempre novo.
CONSTRUIR — DESTRUIR
Nada de repetições:
construir para se destruir.
Nada de repetições:
construir para se destruir.
LEITORES
Prefiro ser lido muitas vezes por um só do que uma só vez por muitos.
Prefiro ser lido muitas vezes por um só do que uma só vez por muitos.
A SÍNTESE DA POESIA
Zombam de você, que tentou fazer
a síntese da poesia.
Eles têm razão,
mas você também não está errado.
Zombam de você, que tentou fazer
a síntese da poesia.
Eles têm razão,
mas você também não está errado.
POETA
Poeta, me dizem,
— mas eu não compreendo.
Poeta, me dizem,
— mas eu não compreendo.
Preço de capa R$ 34.00
Festa e promoção
A festa de lançamento será dia 20/11, na Livraria da Vila - Fradique, durante a Balada Literária, organizada por Marcelino Freire, que este ano homenageia os 80 anos do poeta e tradutor Augusto de Campos, um dos inventores do concretismo.
Mais informações sobre o lançamento: http://www.ficcoes.com.br/ livros/valery.html
E sorteio de exemplares autografados na promoção: "QUAL FRASE NÃO É PAU VALÉRY?" -http://www.ficcoes.com.br/ valery
Ficções Editora
(11) 3881-4094
editora@ficcoes.com.br
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