03 novembro, 2011

Resenha: O Vendedor de sonhos e a Revolução dos Anônimos

Nome: O Vendedor de sonhos e a Revolução dos Anônimos 
Autor: Augusto Cury
Editora: Academia (Planeta)
Ano: 2009
Páginas: 320
Nota: 9


Sinopse:
No novo livro da saga O Vendedor de Sonhos, o Mestre continua virando a sociedade de cabeça para baixo. Depois de sofrer perdas irreparáveis e ver seu mundo desmoronar, esse misterioso homem procura reconstruir sua vida vendendo sonhos. Seus discursos são cortantes como lâminas; suas ideias, arrebatadoras. Seus discí­pulos são baderneiros e revolucionários que transformam drama em comédia e colocam grandes ideias num circo social. O Vendedor de Sonhos e A Revolução dos Anônimos mostra como a trajetória de cada ser humano é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranquilidade e ansiedade, sanidade e loucura.

Continuando com as resenhas dos livros da trilogia O Vendedor de Sonhos do autor brasileiro Augusto Cury, hoje você vai conhecer mais do 2° livro: O Vendedor de sonhos e a Revolução dos Anônimos. Os livros dessa trilogia não precisam ser lidos em sequência, mas de certa maneira é a continuação do livro O Vendedor de Sonhos - O Chamado.


Obs: Para conhecer melhor o livro e a história, sugiro que leia a resenha do primeiro volume da trilogia: O vendedor de Sonhos - O Chamado http://entrepaginasdelivros.blogspot.com/2011/11/resenha-o-vendedor-de-sonhos-o-chamado.html

O que difere este livro dos demais do autor é que a obra mescla auto ajuda com romance, tudo está por trás de uma emocionante estória. 

Mais uma vez o mestre (Vendedor de sonhos) debate vários problemas de nossa sociedade, nos fazendo pensar melhor e rever os nossos conceitos. Isso é descrito de maneira indireta para o leitor, ou seja: não chega a ser um livro de auto-ajuda, mas chega muito perto disso porque diante deste livro ficamos perplexos com as nossas atitudes e de alguma maneira vemos que precisamos mudar muito a nossa maneira de agir, pensar, etc.

"(...) Os fracos usam a força, os fortes, as ideias"

Junto de seus seguidores, o Vendedor de Sonhos vive muitas aventuras e nos apresenta o mundo de uma maneira diferente. Durante essa trajetória ele é vítima de descriminação, agressão e muitas outras dificuldades, a imprensa começa a fazer pressão em cima dele, e arruma muito mais inimigos. As coisas começam a complicar ainda mais para o mestre.

"Sem sonhos, seremos servos do egocentrismo, vassalos do individualismo, escravos de nossos instintos. O maior sonho a ser vendido nessa sociedade consumista é o sonho de uma mente livre!" 

Este livro também nos mostra quem são os verdadeiros heróis da sociedade atual, eles não costumam ser chefes das grandes empresas, bilionários e outros, mas sim os deprimidos, os ansiosos, os doentes, os pais, os professores, os alunos, geralmente as pessoas mais simples, que tem algo imenso a oferecer.

O único problema do livro é que ele é previsível desde o primeiro volume da trilogia, então não me surpreendi com o final, quando o autor conta quem é o Vendedor de Sonhos, o enredo piora um pouco em relação ao primeiro, mas não deixa de ser uma ótima dica de leitura

"Quem não edifica pontes psíquicas constrói ilhas no córtex cerebral. Num momento pode ser um cordeiro, noutro um predador (...) tranquilo, noutro explosivo (...) Calígula era franzino, mas achava-se mais belo que Roma, tinha rompantes de gentileza e ataques de fúria. Nero era dado às artes, mas se tornou um dos homens mais atrozes da história (...) Hitler afagava e dava ração à sua cadela, mas esmagou de fome e frio um milhão de crianças e adolescentes".



                                                                                                                       Sobre o autor Augusto Cury 
Augusto Jorge Cury (Colina, 2 de outubro de 1958) é um médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de literatura psiquiátrica brasileiro. Seus livros já venderam mais de 12 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo sido publicados em mais de 50 países. Foi considerado pelo jornal Folha de São Paulo o autor brasileiro mais lido da década.


Caíque Fortunato
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10 comentários:

  1. Olá!
    É uma pena que o livro seja previsível, gosto mais daqueles surpreendentes, apesar da maioria dos romances serem bem clichês.
    Gostei mais desse livro que do primeiro, pela sua resenha.
    A auto-ajuda mesclada com romance, deve dar ao livro um enredo melhor.

    Beijos!

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  2. Oi...esse livro é muito falado.Ainda lerei.bjus.
    http://palomaviricio.blogspot.com

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  3. Estou querendo ler esse livro, já li o primeiro! Mas vai demorar, creio eu...
    Abraços

    Guilherme - Livros Diários
    http://livros-diarios.blogspot.com

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  4. Eu gostei muito dessa saga. Sempre que leio resenhas desse livro, acho os mesmos argumentos: "previsível, superficial e obvio". Não concordo muito com isso. É um livro de auto-ajuda em forma de romance, seria quase impossível ficar parecido com a realidade.
    Muito boa resenha, parabéns.

    Abraços

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  5. E MUITO SURPREENDENTE, A FORMA QUE O ALTOR NOS COLOCAR COMO SERES HUMANOS, COM INSTINTO PRIMATAS APESAR DA EVOLUÇÃO HUMANA.

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  6. Esse livro é surpreendente...
    Nos instiga a nos reconstruir, nos colocarmos como pequenos seres diante da brevidade da vida.

    Como o Mestre diz: "Os fracos usam a força, os fortes, as ideias."

    O mundo das ideias é o mais complexo dos mundos.
    Augusto Cury nos mostra isso com uma inteligencia surpreendente. Quando folheei as páginas parecia que o Mestre era somente um personagem para expressar as próprias ideias de Augusto. Ele é uma inspiração a se seguir.

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  7. Para mim foi um aprendizado maravilhoso ler este livro,me fez ver que a vida é muito curta,e devemos viver todos os nossos dias como de fossem únicos na nossa breve existência.

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  8. Para mim foi um aprendizado maravilhoso ler este livro,me fez ver que a vida é muito curta,e devemos viver todos os nossos dias como de fossem únicos na nossa breve existência.

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